O Futuro dos Smartphones Dobráveis: O Que Esperar Até 2027

Veja como os celulares dobráveis vão evoluir até 2027: design, câmeras, preços e novas tecnologias.

Os smartphones dobráveis deixaram de ser curiosidade para se tornarem uma categoria real do mercado. Entre 2023 e 2025, a venda desses aparelhos cresceu globalmente, os preços começaram a cair e grandes marcas — como Samsung, Motorola, Huawei, Oppo e Honor — passaram a investir pesado no segmento.
Com o avanço rápido das telas flexíveis, baterias e sensores fotográficos, é possível prever uma grande evolução até 2027.

Neste artigo, você vai ver quais melhorias, tecnologias e tendências devem moldar os dobráveis nos próximos anos.

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Fase atual dos Dobráveis: Mercado mais Maduro

Depois de alguns tropeços iniciais, como fragilidade das telas e câmeras inferiores, os dobráveis finalmente amadureceram:

• Modelos Flip ficaram mais populares por serem compactos.
• Os Fold evoluíram em multitarefa e produtividade.
• Assistência técnica melhorou — embora ainda custe caro.
• Baterias e dobradiças ficaram mais resistentes.

Hoje, os dobráveis já representam uma tendência consolidada no segmento premium — e começarão a se espalhar para categorias mais acessíveis até 2027.

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As Tendências que Vão Dominar Até 2027

Design mais fino, leve e resistente

O maior ponto de evolução será no design. Até 2027:

• Os aparelhos devem ser até 20% mais finos, mesmo fechados.
• Dobraduras quase invisíveis graças a novas camadas de vidro ultrafino.
• Estruturas internas mais resistentes a queda e poeira.

Dobráveis “grossos” tendem a desaparecer.

Adeus à marca da dobra

A famosa “marquinha” que aparece no centro do display deve praticamente sumir.

Isso será possível graças a:

• Vidros ultrafinos (UTG) de 5ª e 6ª geração.
• Novos polímeros flexíveis resistentes ao calor.
• Softwares que compensam deformidades minimizando reflexos.

Até 2027, muitos modelos terão a dobra quase imperceptível.

Câmeras do nível dos tops tradicionais

Por muito tempo, dobráveis sacrificaram câmeras para manter corpo fino. Isso deve mudar:

• Sensores maiores adaptados a estruturas dobráveis.
• Módulos retráteis que só aparecem quando usados.
• Estabilização óptica mais avançada.
• Processamento de imagem com IA dedicado ao formato.

Os dobráveis deixarão de ser “inferiores” nas fotos.

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Dobráveis mais acessíveis (inclusive intermediários)

Essa é uma das maiores tendências.

Até 2027 veremos:

• Modelos intermediários dobráveis por US$ 500–700 em mercados externos.
• Marcas chinesas puxando o preço para baixo.
• Incentivos para tornar o segmento mais popular.

Isso significa que o consumidor brasileiro deve ter mais opções — mesmo que com impostos o preço ainda seja alto.

IA adaptada ao formato dobrável

A inteligência artificial será totalmente integrada ao formato:

• Apps que mudam automaticamente a interface ao abrir/fechar o aparelho.
• Multitarefa inteligente com janelas que se reorganizam sozinhas.
• Abertura de apps em tela externa + continuação instantânea ao abrir.
• Assistentes de IA para produtividade usando tela grande.

O dobrável deve se tornar o melhor tipo de smartphone para trabalhar.

Novos formatos além de Flip e Fold

Roláveis (Rollables)

Telões enroláveis que “crescem” lateralmente ao toque de um botão.

Híbridos dobrável + rolável

Um aparelho que dobra e, depois de aberto, ainda se expande.

Telas externas gigantes

Modelos Flip com telas externas que funcionam como mini-smartphones completos.

A diversidade de formatos será muito maior do que temos hoje.

Os desafios até 2027

Mesmo com tantas evoluções, alguns problemas devem persistir:

• Reparo caro (principalmente tela interna).
• Fragilidade percebida — mesmo sendo mais resistentes, muitos consumidores ainda duvidam.
• Pouca concorrência no Brasil, dominado por poucas marcas.
• Preços que seguem altos devido a impostos e tecnologia nova.

Esses fatores podem atrasar a adoção em massa no país.

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Portanto, os smartphones dobráveis evoluiram rápido e devem avançar ainda mais até 2027. Eles vão ficar:

• Mais finos
• Mais resistentes
• Com melhor bateria
• Com câmeras de topo
• Com IA dedicada
• E, principalmente, mais acessíveis

Se hoje eles ainda parecem um nicho futurista, em poucos anos devem se tornar uma das principais categorias do mercado de celulares premium e intermediários.

Os próximos anos serão decisivos — e tudo indica que os dobráveis vieram para ficar.