Os Estados Unidos são conhecidos por terem preços mais altos em serviços de ISP e operadoras do que a maioria dos outros países, e infelizmente, a situação está prestes a piorar para milhões de americanos. O Programa de Conectividade Acessível (ACP) está enfrentando o fim de seus fundos em 31 de maio, o que significa que o programa terminará definitivamente. Desde janeiro, quando alertamos sobre essa possibilidade, o programa já ficou indisponível para novos membros. Infelizmente, parece cada vez menos provável que qualquer ação seja tomada a tempo para salvar o ACP.
O ACP permitiu que famílias de baixa renda recebessem um crédito de US$ 30 para reduzir o custo de seu provedor de Internet ou operadora de telefonia. No entanto, a política está no caminho, e republicanos e democratas não conseguiram chegar a um acordo sobre sua continuação. Os republicanos questionaram a forma como o programa original lidava com a comunicação de informações sobre os participantes.
Os esforços para salvar o ACP são muitos, mas as perspectivas não são promissoras. O deputado republicano Brandon Williams propôs um projeto de lei de US$ 6 bilhões para apoiar o programa a longo prazo, mas é provável que não seja aprovado a tempo. O senador republicano Ted Cruz sugeriu reduzir o ACP para US$ 10 por mês em áreas urbanas, o que os democratas também não apoiam unanimemente.
Os democratas têm suas próprias propostas, como a da Senadora Maria Cantwell, que sugere financiar o ACP através de legislação sobre o espectro. No entanto, essas propostas enfrentam obstáculos legislativos que dificultam sua aprovação. É uma situação complicada e incerta, com a possibilidade de os consumidores serem direcionados para outros programas, como o Lifeline Assistance, caso o ACP perca financiamento.
É provável que surja um novo projeto de lei ou programa semelhante no futuro, mas, por enquanto, os americanos afetados pelo fim do ACP terão que buscar opções alternativas mais baratas ou recorrer a programas de assistência independentes. A situação é desafiadora, e a incerteza paira sobre o futuro da conectividade acessível nos Estados Unidos.