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- A Apple anunciou o chip M4 que alimenta sua mais recente linha de iPad Pro.
- O chip apresenta uma nova CPU poderosa com até 10 núcleos e o Neural Engine mais rápido da Apple até o momento.
- Ele vem com uma GPU de 10 núcleos e recursos gráficos acelerados por hardware, como ray tracing.
A Apple anunciou seu mais novo chip, o M4, que equipa os modelos mais recentes do iPad Pro. O M4 é construído com tecnologia de 3 nanômetros de segunda geração e promete ganhos significativos em desempenho e eficiência energética em comparação com os chips anteriores da Apple.
A CPU do M4 apresenta uma nova configuração de até 10 núcleos, prometendo velocidades de processamento até 1,5x mais rápidas em comparação ao chip M2 usado na geração anterior do iPad Pro.
Notavelmente, a CPU completa de 10 núcleos (com quatro núcleos de desempenho e seis núcleos de eficiência) é exclusiva dos modelos iPad Pro de 1 TB e 2 TB. Os modelos básicos de 256 GB e 512 GB apresentam uma versão de CPU de 9 núcleos do M4 (com três núcleos de desempenho e seis núcleos de eficiência) junto com metade da RAM de 8 GB.
O M4 também possui uma nova GPU de 10 núcleos baseada na arquitetura usada nos chips M3 anteriores. Ele incorpora a tecnologia Dynamic Caching da Apple, que, segundo a empresa, otimizará o desempenho gráfico.
Além disso, novos recursos acelerados por hardware, como ray tracing e mesh shading, visam trazer recursos gráficos mais realistas e renderização complexa para o iPad Pro.
A Apple destaca avanços substanciais na IA no dispositivo com o chip M4. Ele apresenta o mecanismo neural mais poderoso já existente em um iPad, capaz de realizar trilhões de operações por segundo.
Isso deve levar a recursos mais rápidos e avançados com tecnologia de IA no iPadOS e em aplicativos de terceiros. A empresa também enfatiza o aumento da eficiência energética do M4, que deve contribuir para uma maior vida útil da bateria e redução do impacto ambiental.
Juntamente com essas melhorias principais, a Apple projetou um novo mecanismo de exibição dentro do M4 para aproveitar ao máximo a tela Ultra Retina XDR do iPad Pro. Esta tecnologia se concentra em fornecer cores precisas, brilho excepcional e qualidade de imagem consistente.
Embora os componentes internos do iPad Pro continuem a melhorar a cada geração, não posso deixar de me perguntar se o próprio iPadOS se tornou um gargalo para a série. O sistema operacional ainda carece de recursos como verdadeira multitarefa em várias janelas para todos os aplicativos, acesso mais profundo ao sistema de arquivos, etc. Essas limitações podem dificultar fluxos de trabalho que exigem uma experiência mais tradicional, semelhante à do PC.
Dito isto, para profissionais criativos que procuram um dispositivo poderoso para edição de fotos, produção de vídeo ou criação de música, o novo iPad Pro com chip M4 certamente oferece recursos impressionantes.
Esperamos que o chip M4 chegue a mais produtos da Apple, começando com os novos MacBooks, que são esperados ainda este ano.