A Diretoria de Execução da Índia, sua agência de combate ao crime, planeja emitir um aviso de causa aparente à Byju’s, alegando que ela violou as regras cambiais do país, disse uma pessoa familiarizada com o assunto ao TechCrunch.
As alegações, que a ED planeja tornar públicas já na terça-feira, dirão que a startup com sede em Bengaluru violou as regras da Lei de Gestão de Câmbio (FEMA) no valor de US$ 1,08 bilhão. O canal de TV indiano CNBC-TV18 relatou pela primeira vez o desenvolvimento.
O aviso de causa iminente segue a agência fazendo buscas nas instalações da Byju’s e de seu fundador, Byju Raveendran, no final de abril. Na época, a agência disse ter encontrado e apreendido documentos e dados digitais “incriminatórios” nas instalações da empresa.
A Byju’s disse na época que estava confiante de que a Diretoria de Execução descobrirá que a startup, antes avaliada em US$ 22 bilhões, está em conformidade com todas as leis locais. Em comunicado divulgado na terça-feira, um porta-voz da Byju disse que a empresa não recebeu uma notificação do ED.
A alegação do ED é a mais recente dor de cabeça para a startup com sede em Bengaluru, que passou os últimos seis meses corrigindo vários erros.
A startup, apoiada pela Prosus, Peak XV, Sofina, BlackRock, UBS e Chan Zuckerberg Initiative, perdeu sua meta de receita para o ano financeiro encerrado em março do ano passado, divulgou a startup em contas muito atrasadas este mês.
O CFO da Byju, Ajay Goel, deixou a startup para retornar à Vedanta no final do mês passado, após saídas abruptas e de alto perfil do auditor Deloitte e de três dos principais membros do conselho da Byju em junho. A Prosus, que possui mais de 9% da Byju e é um dos seus primeiros financiadores, criticou publicamente a startup sediada em Bengaluru em julho por não ter evoluído o suficiente e por desconsiderar os conselhos e recomendações do investidor, apesar das repetidas tentativas.