Estudar um vulcão subaquático é difícil o suficiente sem um caranguejo-aranha atrapalhando. Em um despacho de campo absolutamente delicioso, Jes Burns, da Oregon Public Broadcasting, conta a história de um caranguejo, alguns geólogos apenas tentando montar seus equipamentos e um veículo operado remotamente chamado Jason que, pelo que parece, está trancado em uma prisão aparentemente eterna. combate de crustáceos.
“Esperamos sabotagem, sabotagem de caranguejo. Porque obviamente há uma batalha acontecendo entre Jason e os caranguejos em Axial Seamount”, disse o vulcanologista da Oregon State University Bill Chadwick a Burns.
Burns está embarcado em um navio com Chadwick e outros pesquisadores, relatando o sério esforço científico para estudar o Axial Seamount, um vulcão submarino a 300 milhas da costa do Oregon. Como parte da pesquisa, os cientistas estavam tentando instalar sismógrafos no fundo do oceano: instrumentos que registram o movimento e podem ajudar a informar sobre o funcionamento interno do vulcão. Mas antes que eles pudessem selar um desses instrumentos com uma grande bolha de plástico, um grande e espetado caranguejo decidiu que seria um poleiro perfeito.
A interferência de animais é um problema bastante comum com sismógrafos, mesmo aqueles em terra. Eles são projetados para monitorar terremotos, mas captam qualquer tipo de movimento, e os animais se movem muito.
Captar a atividade animal pode ser útil: os cientistas usaram o equipamento em outros contextos para rastrear o barulho das manadas de elefantes. Mas também pode ser um pouco irritante. Canções de baleias são conhecidas por abafar evidências de terremotos. E os ursos, em particular, tendem a destruir equipamentos de geologia. (Os ursos “encontram” sismógrafos tão regularmente no Alasca que há relatos científicos sobre a dinâmica, com pesquisadores alertando que “futuros experimentos sísmicos em regiões remotas do país dos ursos devem considerar cuidadosamente os impactos dos ursos.”)
Os caranguejos, aparentemente, se enquadram na categoria levemente irritante, e os cientistas no barco tiveram que descobrir como afugentar o caranguejo para que pudessem obter seus dados do vulcão – eles os “sugariam” com o vácuo? Ameaçá-lo com a garra de titânio de Jason? Tudo o que precede? O caranguejo eventualmente removido voltaria para se vingar?
O conto do caranguejo e outros semelhantes são um lembrete alegre de que a ciência pode ser divertida e até engraçada – muitas vezes quando você menos espera. Para saber como tudo aconteceu, leia (ou ouça) a história completa da “crabotagem” aqui.