A Uber disse na quinta-feira que nunca explorou a saída da Índia, um mercado internacional importante para vários gigantes de tecnologia, descartando a alegação de que manteve discussões para vender a unidade local.
A Bloomberg informou no início do dia que a empresa com sede em São Francisco explorou a venda do negócio na Índia, mas “suspensou as discussões depois que as avaliações das startups de tecnologia caíram”.
Em um comunicado, um porta-voz do Uber disse que as reportagens da agência de notícias eram “categoricamente falsas”.
“Nós nunca exploramos a saída da Índia – nem mesmo por um minuto. A Índia é tão importante para a Uber hoje quanto era quando lançamos há nove anos. Estamos atendendo passageiros e motoristas em mais de 100 cidades, contratando talentos indianos de forma agressiva e planejando para a próxima década e além”, acrescentou o porta-voz.
A Uber, cujas ações como as de muitas outras empresas de tecnologia despencaram nos últimos trimestres, compete com a Ola, apoiada pelo SoftBank, na Índia. Tanto a Uber quanto a startup sediada em Bengaluru, avaliada em cerca de US$ 7,3 bilhões, reivindicam a posição de destaque no país.
A Ola parece ter mudado pelo menos parte do foco do negócio de carona para fabricar e vender veículos elétricos nos últimos anos.
O presidente-executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, disse aos funcionários no mês passado que a empresa está focada em alcançar a lucratividade. A empresa, que não é lucrativa na Índia, segundo uma pessoa a par do assunto, vendeu a unidade indiana do Uber Eats para a empresa de entrega de alimentos Zomato no início de 2020.
Um porta-voz do Uber não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre suas finanças na Índia.